Um passaro quando nasce é um ser completamente indefeso, necessita de ficar sob as asas de sua mãe ( a "senhora passaro" ), onde recebe os cuidados necessarios: água, alimento, proteção, até que apos conseguir um grau mais avançado de desenvolvimento este tem que se aventurar a sair do ninho e conseguir seu proprio sustento.
Com a especie humana é basicamente a mesma coisa, exceto por dois fatores que tem de ser levados em conta: A "senhora passaro" e o "passarinho". Por não serem criaturas que vivem puramente seguindo o instinto, estes compartilham diversos sentimentos, como insegurança que pode se transformar em medo. Essas emoções que são uma particularidade da especie humana, geralmente acabam por retardar ou adiantar a ordem natural.
Uma mãe que seja muito preocupada, não deixa o filho se desenvolver da maneira adequada, pois insiste em protegelo de 'perigos' que ele próprio ja pode se defender. O oposto acontece quando a mãe deixa seu filho tomar conta de sua propria vida sem que esteja preparado. Nos dois casos, existe um rompimento do padrão idealizado pela natureza, tendo tres consequencias possiveis: Um individuo fraco e mimado, outro forte, porem fechado para o mundo, e um terceiro que sabe-se la porque conseguiu atigir um pleno desenvolvimento.
É preciso acolher o passarinho debaixo das asas pelo tempo suficiente, não mais nem menos. E qual é esse tempo? Como saber? É exatamente aí que reside o problema, a mãe preocupada nunca acha que seu filho está apto a voar enquanto a 'mais liberal' da essa oportunidade um pouco mais cedo.
A especie humana não segue o "ciclo da vida", está mais para uma elipse!
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